terça-feira, 22 de novembro de 2011

GERAÇAO DE JEAN DE LANNE

João de Lana e sua mulher D. Maria de Jesus tiveram cinco filhas:

  • QUITERIA DE JESUS LANA (FILHA);
  • MARGARIDA DE JESUS LANA (FILHA);
  • MARIA DE JESUS LANA (FILHA);
  • MARIANA DE JESUS LANA (FILHA);
  • CATARINA DE JESUS LANA (FILHA)

A família Lana em Jurumirim, distrito de Rio Casca, começa com Dona Catarina de Jesus Lana.

Catarina de Jesus Lana casou-se com Francisco Leite de Brito (Sargento Mor), tiveram três filhos:
  • PADRE JOAQUIM BENTO DE LANA (FILHO);
  • PADRE FRANCISCO LEITE DE BRITO (FILHO);
  • ANA ROSA DA CONCEIÇAO (FILHA).

Ana Rosa da conceição casou-se com Antonio Da Costa Santos, tiveram 05 filhos:
  • PADRE CAMILO DE LEITE BRITO (FILHO)
  • PADRE DA COSTA SANTOS (FILHO);
  • JOSE DA COSTA SANTOS (FILHO);
  • VENANCIO DA COSTA SANTOS (FILHO);
  • JOAO DE LANA BRITO (FILHO E NASCIDO EM BARRA LONGA);
  • FRANCISCA MARIA ANGELICA (FILHA NASCIDA EM BARRA LONGA)

Francisca Maria Angélica casou-se com José da Costa Mol. Tiveram dois filhos:
  • ANA JOAQUINA DA CONCEIÇAO (FILHA);
  • JOSE MARIANO DA COSTA E LANA (FILHO).

José Mariano da Costa e Lana casou-se com Maria Alves Xavier. Tiveram 13 filhos:
  • JOSE MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • FRANCISCO MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • INACIO MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • JOAQUIM MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • MANUEL DA COSTA LANA (FILHO);
  • JOAO MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • MARIA LUIZA LANA (FILHA)
  • FRANCISCA MARIA ANGELICA DE LANA (FILHA);
  • ANTONIO MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • JOSEFA MARIA ANGELICA LANA (FILHO)
  • VENANCIO MARIANO DA COSTA LANA (FILHO)
  • LUIZ MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • VICENTE MARIANO DA COSTA LANA (FILHO).

Vicente Mariano casou-se duas Vezes:
  • Com JOSEFA HONORINA VIEIRA DE SOUZA (1º. CASAMENTO) teve três filhos:
    • JOSE MARIANO DE LANA (FILHO);
    • MARIA JOSEFA DE LANA (FILHA);
    • MARIA LUIZA VIEIRA LANA (FILHA)
  • Com MARIA JOSE DE SOUZA (2º. CASAMENTO) teve
  • VICENTE MARIANO DA COSTA LANA (FILHO);
  • MARIA ALVES LANA (MARIQUINHA - FILHA);
  • DOROTEIA RITA DE LANA (INHAZITA - FILHA);
  • ABEL MARIANO LANA (FILHO);
  • EVARISTO TEIXEIRA LANA (FILHO);
  • RITA LUCIA LANA (FILHA)
  • JOSE LUZIA LANA (JUQUITA)
7) ABEL MARIANO LANA, n. 14/09/1909 e f. 24/03/1963. Em Jurumirim, distrito de Rio Casca, casou-se com Madalena Pereira Lana, filha de José Tomaz Pereira e Maria Claudina Araújo Pereira em 21/07/1921, tendo 20 filhos:
01. José Tomaz Lana: 06/09/1938
02. Vicente de Paula Lana: 03/12/1939
03. Maria Madalena Lana: 12/04/1941
04. Geraldo Pereira Lana: 01/05/194242
05. Bonifácio Mariano Lana: 05/06/1943 – 04/07/1992
06. Ivo Pereira Lana: 25/06/1944
07. Antônio Tomaz Lana: 23/11/1945
08. Francisco Pereira Lana: 02/02/1947 ? – 14/07/1948
09. Ermes Pereira Lana: 09/03/1948 ? – 25/03/1949
10. Seny Pereira Lana: 19/09/1949
11. Senira Pereira Lana: 19/09/1949
12. Maria da Conceição P. Lana: 04/04/1951
13. Renato Pereira Lana: 05/06/1952
14. João Batista P. Lana: 01/08/53 ? – 01/11/53 ?
15. Evaldo Pereira Lana: 25/09/1954
16. Aparecida P. Lana: 02/02/1956 – 31/05/1962
17. Maria José de Souza Lana: 15/03/1957
18. Maria Claudina Lana: 03/11/1958
19. Anésio Pereira Lana: 31/03/1960
20. Maria Auxiliadora P. Lana: 20/05/1961 – 20/05/1961


José Luzia Lana casou-se com Izabel Pereira da Rocha.
    • Maria das Graças Lana
Maria das Graças Lana casou-se com Fernando Antonio de Miranda:
    • Marco Antonio Lana de Miranda;
    • Fernanda Maria Lana de Miranda;
    • Sayonara Lana de Miranda;
    • Bianca Lana de Miranda.

A GUERRA DOS EMBOABAS NAS MINAS DE SÃO PAULO DE PIRATININGA

Na segunda metade do séc. XVII a produção de açúcar do nordeste brasileiro sofreu uma forte concorrência e queda comercial e isso fez com que a Coroa portuguesa estimulasse novamente a descoberta de ouro e prata.

Os paulistas de Taubaté e Guaratinguetá foram os principais exploradores e conheciam bem o sertão dos Cataguases. 

Em 1674, Fernão Dias Paes Leme descobriu como avançar pelo país dos cataguases e criou Caminho Velho para o interior das terras dos Cataguases, desde Taubaté passando pela garganta do Embaú, Itanhandu, Passa Quatro, Caxambu, Baependy, Carrancas, São João d'El Rey, Vapabuçu, vale do paraupaba, Fidalgo no vale do rio das abelhas (Velhas).

O ciclo do ouro começou em 1670 quando Barlomeu Bueno Siqueira andava pelos sertões dos Cataguases,   em busca de índios. Em 1694, vindo de Vapabuçu (Lagoa Dourada), chegou às serranias das Congonhas e do Suaçuy, atingindo as cabeceiras do rio Paraopeba no morro do Camapuã. (St Amaro em Queluz).

De lá seguiu para morro do chapéu (lugar donde se avista longas distâncias) do Catauã (Santana dos Montes) até atingir as terras nas colinas do povoado dos índios Carijós (Queluz de Minas) de onde atingiu as serras da Itaverava, onde encotraram as primeiras pepitas de ouro e remeteram para o Rio de Janeiro. 

Alcançaram depois a serra do Guarapiranga de onde, pela manhã, avistaram os píncaros agudos de Arrepiados e encontraram ouro no ribeirão do Carmo (Mariana)

Com a escassez de alimentos nas minas, Bartolomeu dividiu seus homens, deixando alguns sob o comando do capitão Miguel Garcia Roiz Paes Leme  a cuidar de plantações de milho, no povoado do Campo Alegre dos Carijós e seguiu com os demais em direção ao que hoje se chama Vale do Rio das Velhas. 

Miguel Garcia, enquanto aguardava a produção das lavouras no Arraial dos Carijós, fez incursões, chegando a alcançar o rio Gualaxo do Sul, entre as serras do Itatiaia e do Deus- te- livre, em cujo leito descobriu abundantes pepitas de Ouro Branco. 

Em 1698 Antônio Dias de Oliveira descobriu  pepitas de ouro preto no córrego do Tripuy aos pés do pico Itacolomy.   

A notícia correu o país inteiro fazendo com que muitos aventureiros viessem para as novas minas descobertas e a notícia chegou a Portugal. Vieram mais de 10 mil pessoas a cada ano, durante um período de 60 anos.

A população das minas  antes de 1709 era bastante heterogênea e dividida em dois grupos rivais: Paulistas que desejavam o direito de explorar as minas de ouro descobertas por eles e, os Emboabas (forasteiros) que vinham principalmente de Portugal.

Nesse tempo, a população paulista era composta de mamelucos e índios carijós que falavam mais a língua tupy do que o português do reino de além mar.

Alguns poucos "emboabas" controlavam o comércio que abastecia as minas, e em razão disso, obtinham muito lucro. Por causa da sua riqueza e a importância da atividade que exerciam, passaram a ter grande influência no território das minerações de ouro.

O português Manuel Nunes Viana  era um desses ricos comerciantes e principal líder dos emboabas, além de ser também, dono de fazendas de gado próximo às Terras do Caetés, no vale do Rio da Velhas.
A disputa pelas jazidas e vários outros desentendimentos deram origem a Guerra dos Emboabas.

Para combater o contrabando do ouro, a Coroa Portuguesa proibiu o comércio (exceto o de gado) entre Bahia e Minas; porém, ele continuou sob a liderança de Nunes Viana. 

Borba Gato, genro de Fernão Dias Paes Leme, era o Guarda-mor das minas do Sabarábuçu, (representante do poder real) e líder dos paulistas. Decidiu expulsar Nuves Viana das minas do Sabarábuçu (serras da Piedade do Caeté) mas Nunes não foi embora e recebeu apoio dos emboabas.

Após serem expulsos das minas do Sabarabuçu, pelos emboabas, os paulistas demandaram, mas um grupo foi cercado pelos emboabas que prometeram deixá-los vivos, caso entregassem as armas.                      

Os paulistas aceitaram o acordo, mas foram enganados e massacrados em um local que ficou conhecido como Capão da Traição, próximo a Vapabuçu (Lagoa Dourada).

Nunes Viana foi obrigado pelo Governador do Rio de Janeiro a deixar as minas e acabou se retirando para sua fazenda no vale do rio São Francisco.

Como conseqüência dessa guerra, foi criada em 1709, a "Capitania de São Paulo e Minas de Ouro" (ex-capitania de São Vicente) com capital sediada na Vila do Ribeirão do Carmo (Mariana)

Em 1720 a Capitania de Minas foi criada, sendo separada da de São Paulo, formando duas capitanias: 

São Paulo e a de Minas Gerais com capital em Vila Rica do Ouro Preto

JEAN DE LANNE ou JOAM DE LANA ou JOÃO DE LANA foi sesmeiro (Capão do Lana) na Comarca do Ouro Preto; Minerador; Metalúrgico de ligas de ouro e prata; Aferidor de ligas de ouro da Casa da Moeda da Vila Rica em 1714; Artífice em ourivesaria; Dourador de talhas de igrejas mineiras como igreja de N. Sª de Nazaré da Cachoeira do Campo.

Foi o Segundo membro da Irmandade do Bom Jesus dos Passos da igreja- Matriz do Pilar da Vila Rica onde foi sepultado na campa XXVII em  26/10/1741.

JEAN DE LANNE - O PATRIARCA DOS LANA EM MG

Jean de Lanne, nasceu em Bayone onde foi batizado em 1675. Após a morte de seu pai, emigrou-se para o Rio de Janeiro em 1696, onde casou-se em  07/09/1696  na Igreja de São José da Freguezia de N. Sª da Candelária do Rio de Janeiro, com Dona Maria de Jesus filha de Ascença Andrade. Aportuguesou seu nome para JOÃO DE LANA tornando-se o PATRIARCA dos LANA em MG.

Testemunhas do casamento:
  • Simão Pereira de Sá. Batizado na freguesia da Encarnação de Lisboa em 03/11/1660. Casou-se na igreja da Candelária do Rio de Janeiro em 11/04/1693 com Anna Boucan. Era proprietário de uma sesmaria com roças na zona da mata do vale do Parayba nos limites da província do Rio no Caminho Novo das Minas.
  • Dr Clemente Martins Mattos. Batizado em 17/01/1628 na igreja Matriz de S. Sebastião do Castelo. Filho do casal D. Marta Filgueira e capitão vereador Álvaro de Matos e neto de D. Antonio Martins Palma e Leonor Gonçalves que edificaram em 1609 a igreja de N. Sra da Candelária do Rio de Janeiro.
O NOME LANA EM MG 
O Patriarca de todo Lana no Estado das Minas Gerais é o ouríves, Jean de Lanne. Nasceu em  Bayonne, capital dos Baixos Pirineus- atlânticos da França, formando o tronco dos  Lanas, uma família não menos distinta, nem menos disseminada em MG como Lana ou Lanna.

BAYONNE - FRANÇA séc. XVIII

Guillaume de Lanne, natural de Bayonne, ourives, casado com Susanne Dehourns com uma geração:  Em 1640 nasceu Jean de Lanne (père) batizado em Bayonne e falecido em 1686. Era ourives, casado em 1675 com Marie du Tartàs, nascida em 1650 e falecida  em 1699. Ficando viúvo, casou-se novamente e teve mais dois filhos, vindo a falecer em 1686.

NETOS DE GUILLAUME DE LANNE  

 Jeanclaude de Lanne (conselheiro de Luiz XV rei de França)
2º  Pièrre de Lanne (conselheiro de Dom João V el rei de Portugal)
Jean de Lanne (Patriarca dos Lana em MG - Aferidor da Casa da Moeda de Vila Rica do Ouro Preto)

BRASAO DA FAMILIA LANA